Se você tem problemas com o Microsoft Teams ou outra ferramenta de conferência na sua rede wireless, você chegou no local certo?
Nos últimos anos, ferramentas de colaboração como Microsoft Teams, Cisco Webex,Zoom, Google Meetings se tornaram parte essencial do dia a dia das empresas. Reuniões online, chamadas de vídeo, compartilhamento de tela e colaboração em tempo real são agora recursos indispensáveis.
No entanto, em muitas empresas, os usuários relatam travamentos, chamadas com áudio picotado, vídeo congelando ou até a queda completa das sessões nessas plataformas. Quando isso acontece, a percepção imediata dos colaboradores é que a rede wireless está “ruim”.
Mas será que o problema está mesmo no Wi-Fi?
Na maioria dos casos, sim — e os motivos geralmente estão ligados a erros no dimensionamento (sizing), na configuração dos rádios e controladoras, na posição dos pontos de acesso e, principalmente, na ausência de um site survey wireless profissional no início do projeto.
Neste artigo, vamos explorar em detalhes os principais problemas que afetam o uso de ferramentas de colaboração em redes Wi-Fi corporativas, e como evitá-los com as melhores práticas de planejamento e operação.
O impacto do Teams, Zoom e Webex na rede Wi-Fi corporativa
Diferente de aplicações como navegação web ou troca de e-mails, ferramentas de colaboração têm requisitos específicos:
Baixa latência: atrasos na transmissão tornam o áudio e o vídeo desagradáveis.
Jitter controlado: variações de tempo na entrega de pacotes atrapalham a inteligibilidade do áudio.
Largura de banda estável: o consumo pode ser alto, especialmente em vídeo HD ou reuniões com muitos participantes.
Conexão confiável: quedas rápidas, mesmo que de segundos, derrubam a chamada.
Isso significa que, mesmo que a rede funcione bem para navegação ou aplicativos internos, pode não estar preparada para o tráfego sensível em tempo real exigido por Teams, Zoom e Webex.
Principais problemas em redes wireless que afetam o uso do Microsoft Teams
1. Dimensionamento incorreto da rede (Sizing de rede)
Um erro muito comum é subestimar o número de usuários simultâneos e o impacto de aplicações de vídeo em tempo real.
Superlotação de pontos de acesso: um único AP tentando atender dezenas de usuários em chamadas simultâneas gera congestionamento.
Capacidade de canal insuficiente: sem planejamento de espectro, múltiplos APs podem competir pelos mesmos canais, gerando interferência.
Backhaul limitado: mesmo com boa cobertura Wi-Fi, o link do AP para a controladora ou o switch pode se tornar gargalo.
🔑 Melhor prática: sempre realizar um capacity planning considerando não apenas o número de usuários, mas também o tipo de aplicação. Uma chamada de vídeo consome mais recursos que navegação web, e deve ser contabilizada.
2. Configuração inadequada dos rádios e controladoras
Muitas vezes, os APs até têm hardware de qualidade, mas estão configurados de forma incorreta.
Potência de transmissão mal ajustada: rádios configurados com potência máxima podem gerar áreas de sobreposição excessiva e interferência co-canal.
Roaming ineficiente: usuários em movimento sofrem quedas de chamadas se a rede não estiver ajustada para roaming rápido (802.11r, 802.11k, 802.11v).
QoS inexistente: sem priorização de tráfego (WMM e QoS), o vídeo do Teams compete igualmente com downloads e uploads pesados.
Band steering mal configurado: empurrar usuários para 5 GHz sem planejamento pode saturar esse espectro e deixar o 2.4 GHz ocioso.
🔑 Melhor prática: revisar periodicamente as configurações das controladoras e habilitar recursos de Quality of Service para tráfego de voz e vídeo.
3. Posição inadequada dos rádios (APs)
O posicionamento dos pontos de acesso é determinante para a qualidade da rede wireless.
APs instalados apenas em corredores: pode funcionar para cobertura básica de dados, mas não garante boa performance em chamadas de vídeo.
APs escondidos em forros metálicos ou atrás de obstáculos: prejudica o sinal, aumentando retries e latência.
Falta de planejamento 3D: em prédios de múltiplos andares, sinais podem interferir de um andar para outro.
🔑 Melhor prática: os APs devem ser posicionados com base em levantamento de site survey que considere o ambiente real — materiais de parede, móveis, densidade de usuários e aplicações críticas.
4. Ausência de um Site Survey Wireless profissional
Talvez o problema mais grave seja quando a rede é implantada sem nenhum estudo técnico prévio.
Um site survey wireless bem executado identifica:
Locais ideais para instalação dos APs.
Cobertura real, não apenas teórica.
Mapas de calor de sinal, interferência e capacidade.
Ajustes necessários de canais, potência e sobreposição.
Capacidade de suportar aplicações de alta demanda como Teams, Zoom e Webex.
Sem esse levantamento, as empresas acabam adotando um modelo de tentativa e erro — instalando APs onde “parece bom” e ajustando configurações apenas quando os usuários começam a reclamar. Isso sai muito mais caro e gera frustração contínua.
🔑 Melhor prática: antes de implantar ou expandir a rede Wi-Fi, invista em um site survey profissional. É a única forma de garantir que a infraestrutura atenderá de fato às necessidades do negócio.
Exemplos práticos de reclamações comuns
“O Teams trava toda hora quando todos estão em reunião ao mesmo tempo.”
➡️ Indício de problema de dimensionamento.“O áudio fica picotado quando ando pelo escritório.”
➡️ Sinal de roaming mal configurado.“O vídeo fica borrado ou cai para qualidade muito baixa.”
➡️ Pode indicar falta de QoS e competição com outros tráfegos.“Na sala de reunião o sinal é ótimo, mas as reuniões caem.”
➡️ Provável problema de posicionamento ou interferência local.
Como garantir qualidade no uso do Teams, Webex e Zoom em Wi-Fi
Para evitar reclamações e transformar a rede em um aliado da produtividade, as empresas devem adotar uma abordagem estruturada:
Planejamento de capacidade (Capacity Planning): dimensionar APs e controladoras considerando simultaneidade e tipo de aplicação.
Site Survey inicial: mapear ambiente antes da implantação, evitando surpresas.
Configuração otimizada: ajustar potência, canais, QoS e roaming para performance.
Monitoramento contínuo: acompanhar KPIs como latência, jitter, SNR e taxa de retries.
Reavaliação periódica: redes mudam com o tempo — novos usuários, novos aplicativos e novos dispositivos exigem revalidação.
Por que investir em um Site Survey Wireless?
O custo de um site survey é muitas vezes menor que o prejuízo causado por reuniões mal sucedidas. Imagine uma reunião estratégica de diretoria interrompida diversas vezes por falhas de áudio e vídeo — além da perda de tempo, gera frustração e compromete decisões importantes.
Um site survey wireless profissional garante que a rede seja:
Confiável: reduz falhas e quedas de conexão.
Eficiente: utiliza melhor os recursos de hardware.
Preparada para o futuro: suporta novas aplicações críticas.
Conclusão
Ferramentas como Microsoft Teams, Cisco Webex e Zoom são vitais para as empresas modernas. No entanto, sua eficácia depende diretamente da qualidade da rede Wi-Fi.
Problemas de dimensionamento, configuração incorreta, posicionamento inadequado de rádios e principalmente a falta de um site survey wireless são os principais responsáveis por reclamações constantes de usuários.
A boa notícia é que todos esses problemas podem ser evitados com planejamento, execução correta e monitoramento.
👉 Se a sua empresa enfrenta problemas com o Teams ou qualquer outra ferramenta de colaboração na rede wireless, o primeiro passo é realizar um site survey wireless profissional. Essa análise detalhada vai revelar os pontos críticos e indicar as correções necessárias para transformar a sua rede em um verdadeiro pilar da produtividade.
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